Foi pela necessidade de sobreviver dignamente, que buscamos uma nova atividade, depois de trinta e três anos dedicados ao ramo têxtil. O que nos sobrara, até então, fora apenas a experiência aprendida quando criança, de nossas avós européias, de transformar frutas e verduras em geléias e conservas.
Sem nenhum dinheiro, iniciamos as atividades em 2001, na cozinha de nossa casa com 7k de abóbora ganhos de um vizinho agricultor. As primeiras vendas feitas para amigos e conhecidos nos animaram a aumentar a produção e diversificar os produtos.
Identificado assim, a possibilidade de um bom negócio, buscamos aperfeiçoarmos-nos nele. Conhecemos então, a EMATER, suas funções e o programa Fábrica do Agricultor, hoje conhecido como Agroindústria Familiar. Servimo-nos da biblioteca, da videoteca e de todos os cursos promovidos por esse órgão governamental e fomos aprendendo selecionar, transformar e conservar os vegetais, ao mesmo tempo em que fazíamos laboratório de cada receita, escolhida entra as tradicionais de nossas famílias e na cultura de outros povos.
Com a grande preocupação de agradar aos consumidores e, aproveitando da estreita relação entre paladar e afetividade, cuidávamos em resgatar a cada produto, o sabor da infância e a lembrança do afeto que se perdera no tempo. Foi assim que, observando os produtos que não se encontravam nos supermercados, fomos nos decidindo pelas geléias e conservas diferentes e exóticas.
Nossa região, rica em atividade agrícola nos proporcionou rapidamente a oportunidade de conhecer os produtos que poderíamos usar como matéria prima: Amora, banana, carambola, figo, mexerica, maça, laranja kinkan, laranja, laranja champanhe, jabuticaba, pepino, pimentão, pimenta, cebola, jiló, berinjela, alho, ervas aromáticas, etc. Entre amigos e conhecidos fomos reconhecendo produtores que se tornaram nossos parceiros neste negócio, além de explorarmos o Ceasa (setor de orgânicos).
A comercialização que se iniciou entre amigos, de cestinha na mão, foi ganhando as feiras promovidas pela EMATER e assim, nos dando a dimensão do território que poderíamos conquistar com nosso produto: mercearias de produtos diferenciados, butiques de carnes exóticas, empórios de produtos importados, padarias e confeitarias finas são os nichos de mercado da DUGA.
Nossa produção, que é essencialmente artesanal, atinge de 100 a 150 potes/dia, dependendo do produto a ser elaborado. Nossa equipe que trabalha com as geléias e conservas DUGA, primam pela excelência da qualidade dos produtos que se tornam cada vez mais conhecidos no Brasil e no exterior.
Por ocasião da feira do Brasil na França que aconteceu no ano de 2005 em Paris, a DUGA entre outras empresas foi convidada a participar, representando o Estado do Paraná.
Determinação, União, Garra e Amor são ingredientes que impulsionam nossa pequena empresa a conquistar seu espaço no caminho do sucesso.
sexta-feira, 14 de março de 2008
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